Quem possui pacotes HD desde o início de suas vendas no país, deve possuir um canal um tanto quanto diferente há bastante tempo: o FOX/Natgeo HD.



Sem questionar sua programação ou séries exibidas, o que mais chama a atenção é a divisão de horário entre os canais. Após as 20h o Natgeo HD torna-se FOX HD, e vise e versa, desde a estréia do canal no país. Se no começo dos canais HD no Brasil isso seria algo aceitável, até mesmo interessante, hoje já não  faz o menor sentido. Ambos os canais exibem uma programação moderna, já produzida lá fora há anos em HD.
Se não há falta de conteúdo em alta definição e os custos de manutenção dos canais HD há é mais baixo do que era há 4 anos, talvez o maior problema seja a dificuldade em conseguir espaço nas operadoras para novos canais HD. O FX HD, por exemplo, já está disponível há bastante tempo no país, sem encontrar lugar dentre as operadoras até o momento. 

A MAIORIA DOS CANAIS DISPONÍVEIS NO PAÍS ESTÃO NESSA IMAGEM.  EXISTEM MUITOS DISPONÍVEIS QUE AINDA NEM ESTREARAM, COMO A DISNEY XD HD E O FX HD.

Queremos cada vez mais evoluir a televisão no país até a totalização dos canais em HD na grade. Mas parece que estamos muito longe disso. Ainda existem muitos assinantes sem um televisor em alta definição, e uma grande massa que ainda não possui condições de pagar pelos valores praticados pelas operadoras no mercado de alta definição. 
Se uma operadora como a SKY pode vender um pacote com 30 canais HD por cerca de 200 reais mensais, chamando atenção pelo "grande" número e agradando os assinantes, qual esforço ela faria para oferecer 80 canais em HD, sem poder aumentar o preço para 500 reais mensais, que seria proporcional mais impraticável? Nenhum. É a lógica de um mercado que seguirá se arrastando por looongos anos. Grades de canais personalizadas com mais de 100 canais em HD e mais de 30 em 3D? No Brasil? Antes de 2020 a chance beira a zero, ao menos no ritmo que as coisas estão caminhando por aqui.